segunda-feira, 7 de abril de 2008

A CAFEÍNA E SEUS EFEITOS SOBRE A SAÚDE

A cafeína (1,3,7-trimetilxantina) é uma substância branca, cristalina, de sabor muito amargo, e é considerada a mais popular dentre as substâncias viciantes que existem. As fontes mais comuns de cafeína são o café, a semente de cacau (utilizada na fabricação do chocolate), a semente de cola (utilizada na fabricação de refrigerantes) e os chás. É também adicionada a alguns analgésicos, medicamentos contra gripe e medicamentos utilizados para estimular a capacidade mental.

A quantidade de cafeína nos alimentos varia dependendo do tamanho da porção, do tipo do produto e do método de preparo. No caso do café e dos chás, a variedade da planta também interfere na quantidade de cafeína.

Quando ingerimos café, chocolate, refrigerantes a base de cola, etc, a cafeína presente nesses alimentos é absorvida no intestino delgado, e após alguns minutos já está na corrente sanguínea sendo levada para todos os órgãos do corpo. Ela acelera os batimentos cardíacos, estimula o cérebro, aumenta o fluxo urinário, a produção de ácidos digestivos, relaxa os músculos lisos e os que controlam os vasos sanguíneos e as vias respiratórias.

Através de certos mecanismos, causa sensação de revigoramento. Ao atingir o córtex sensormotor, diminui a fadiga e ao atuar sobre os receptores do hormônio adenosina, situados nas células nervosas, exerce uma ação inibidora desse hormônio, impedindo que ele haja como redutor da freqüência cardíaca, da pressão sangüínea e da temperatura corporal, fatores responsáveis pela sensação de torpor e do sono.

Por outro lado, a cafeína exerce um efeito sobre a descarga das células nervosas e a liberação de neurotransmissores e de alguns hormônios tais como a adrenalina. Age sobre a enzima lipase, uma lipoproteína que mobiliza os depósitos de gordura para utilizá-la como fonte de energia no lugar do glicogênio muscular. Esse efeito de poupar o glicogênio, torna o corpo mais resistente à fadiga, razão pela qual a cafeína é considerada uma substância ergogênica. Uma simples xícara de café forte, tomada em jejum, pode produzir em poucos minutos, um aumento da acuidade mental e sensorial, além de elevar o nível de energia, tornando a pessoa mais alerta e proporcionando bem estar.

Os estudos mostram que qualquer efeito farmacológico da cafeína é passageiro. Ela não se acumula no organismo e é normalmente excretada dentro de algumas horas após o consumo. A meia vida da cafeína varia entre indivíduos e é de aproximadamente 4-6 horas em adultos saudáveis. O fumo aumenta o metabolismo da cafeína reduzindo este período para 3 horas. Com o consumo regular há o desenvolvimento de tolerância para seus efeitos. Por exemplo, uma pessoa que consome cafeína regularmente pode beber vários copos de café em poucas horas e notar mínimos efeitos, enquanto uma pessoa que não é consumidora regular de café pode sentir algum efeito estimulante após ingerir uma ou duas porções.

A abstinência súbita de cafeína por pessoas acostumadas com um consumo razoável pode causar dores de cabeça, irritação e outros sintomas cuja gravidade varia de uma pessoa para a outra. Em pessoas sensíveis, a cafeína pode provocar enxaquecas e em outras, alivia o mal relaxando o vaso sanguíneo que provoca a dor latejante. Pessoas com problemas cardíacos são aconselhadas a se absterem da cafeína, pois ela pode provocar palpitações e outras arritmias cardíacas.

Nos últimos anos, vários estudos têm sido conduzidos no sentido de associar os efeitos fisiológicos da cafeína como desencadeadora de algumas patologias e seus possíveis efeitos sobre o desempenho mental, estimulando a concentração, e até mesmo a sua influência no aumento da performance do atleta.

Os principais estudos com cafeína realizados até o momento e as principais conclusões serão discutidas a seguir.

Com o passar dos anos, ambos, cafeína e café, tem sido associados com certos tipos de câncer, mas estas associações não são sustentadas pelos pesquisadores. Rosemberg (1990), revisou uma série de estudos clínicos e epidemiológicos que examinaram a ligação entre câncer de bexiga, cólon e pâncreas e o consumo de café ou chá. Os 13 estudos revisados que incluíram 20.000 pessoas, não acharam correlação entre o consumo de café ou chá e a incidência de câncer de bexiga, reto, cólon ou pâncreas. Uma meta-análise realizada por Viscoli et al. (1993) não encontrou evidências de aumento do risco de câncer do trato urinário com o consumo de café.

Uma revisão científica realizada por Lubin & Ron (1990) examinou todos os dados ligados ao consumo de cafeína e tumores malignos na mama. Mais de 11 casos controles revisados não estabeleceram uma ligação significativa entre a ingestão de cafeína e a incidência de câncer de mama.

O guia dietético da Sociedade Americana de Câncer diz não haver indicação que a cafeína é um fator de risco para o câncer em humanos e o Nacional Academy of Sciences (1989) aponta que não há evidências convincentes relacionando cafeína com nenhum tipo de câncer.

Uma série de estudos tem sido realizados nos últimos anos relacionando a ingestão de cafeína e a absorção de cálcio. A maioria deles mostra que o consumo moderado dessa substância não traz prejuízos para a saúde óssea. Entretanto, doses excessivas de cafeína pode resultar em uma maior excreção do cálcio, aumentando o risco de osteoporose.

Um estudo realizado em 1990 demonstrou que a cafeína (400mg/dia) não tem efeito apreciável no balanço de cálcio em mulheres na pré menopausa que consomem, pelo menos, 600mg de cálcio por dia. Os pesquisadores concluíram que a ingestão moderada de cafeína não interfere na saúde óssea. Outro estudo realizado em 1992 examinou a ingestão de café em 980 mulheres na pós menopausa e demonstrou que há associação entre a ingestão de café (equivalente a 2 xícaras/dia) e a redução de densidade mineral óssea. Todavia, essa observação foi feita somente entre mulheres que tinham uma baixa ingestão de leite, sugerindo que a ingestão de café substitui a ingestão de leite para essa mulheres. A suplementação de cálcio para aquelas que consumiam pelo menos 1 copo de leite por dia, eliminou a relação entre a ingestão de café e a diminuição da densidade óssea.

Em 1994, o National Institute of Health publicou que a cafeína não tem sido associada com efeitos significativos na absorção e excreção de cálcio. Packard e Recker (1996) observaram a ingestão de cafeína entre mulheres jovens na terceira década de vida e a relação com a osteoporose. Este estudo, conduzido de 1984 até 1991, acompanhou 145 mulheres de idade colegial saudáveis e concluiu que não há associação entre o consumo de cafeína e a densidade óssea, desde que a ingestão de cálcio seja adequada e a de cafeína não seja excessiva.

A cafeína exerce um importante efeito sobre o sono ao inibir a ação da adenosina, hormônio associado ao sono profundo. O tempo de meia-vida da cafeína no organismo é de 4-6 horas. Portanto, se bebermos uma xícara de café (cerca de 100 mg de cafeína) por volta das 17:00h, cerca de 50 mg de cafeína ainda estarão em nosso corpo lá pelas 22:00h. Podemos ainda estarmos aptos a dormir, mas provavelmente não iremos usufruir os benefícios do sono profundo. No dia seguinte, precisaremos mais cafeína para nos sentirmos melhor, e este círculo vicioso continua, dia após dia. Muitas vezes ao tentarmos parar de consumir cafeína, poderemos nos sentir deprimidos e, algumas vezes, com uma terrível dor de cabeça causada pela excessiva dilatação dos vasos sanguíneos no cérebro. Estes efeitos negativos, geralmente, forçam-nos a correr de volta para o consumo de cafeína.

Muitas pessoas, na tentativa de evitar a insônia causada pelo consumo de cafeína, tomam café descafeinado. Mas mesmo o café descafeinado contém até 5 mg de cafeína em uma xícara de 140 ml. Por isso, pessoas com problemas de insônia ou má digestão devem evitar tomar café de qualquer tipo. Substâncias químicas utilizadas na eliminação da cafeína podem colocar a saúde em risco. Prefira marcas de café que tenham sido descafeinadas por extração com água. A pesquisadora Jocelem Mastrodi Salgado é professora titular de Nutrição Humana da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz, a USP de Piracicaba. Como especialista, escreve regularmente nesse espaço sobre temas ligados à saúde e alimentação. É a criadora de compostos para reeducação alimentar e equilíbrio do organismo conhecidos como Sanavita e Suprinutri.

CAFÉ E ATAQUE CARDÍACO

Como quase tudo o que dá prazer, a cafeína é um alcalóide que provoca dependência química. Por causa dela, ficamos nervosos. Muitos dizem que não conseguem raciocinar antes do café da manhã, queixam-se de intestino preso sem o cafezinho em determinadas horas, acham impossível fazer reunião de trabalho ou aturar visita em casa sem ele. Apesar do poder aditivo da cafeína, capaz de nos fazer mendigar por um gole, o cafezinho é liberado em qualquer ambiente. Seu usuário é respeitado, seja o padre da cidade, seja a mãe de família. É a última droga que nos deixaram para usar sem remorsos. É lógico que uma droga consumida por tantos, dotada da propriedade de provocar dependência, acelerar o coração e excitar o sistema nervoso como a cafeína, seja considerada suspeita de fazer mal para o organismo até que se prove o contrário. Muitos estudos foram realizados para esclarecer essa questão. Com exceção da azia, dores de estômago e da insônia que o café pode causar em pessoas sensíveis ou quando ingerido em doses mais altas, até hoje a Medicina não conseguiu demonstrar que essa bebida seja nociva à saúde.

A única dúvida que persiste em relação ao cafezinho está relacionada à doença coronariana, a grande responsável pelos ataques cardíacos. Diversos pesquisadores procuraram caracterizar uma possível associação entre consumo de café e prevalência de doença coronariana, mas os resultados obtidos têm sido conflitantes.

A suspeita de que o café possa aumentar o número de infartos do miocárdio foi recentemente reforçada pela demonstração de que tomar café não filtrado (como o café turco, por exemplo) faz aumentar o colesterol total e a fração LDL, conhecida como “mau colesterol”. Recentemente, a revista Archives of Internal Medicine, uma das mais conceituadas da literatura médica, publicou um artigo de um grupo de pesquisadores finlandeses que é considerado um dos mais completos sobre o tema, pelas seguintes razões:

1) Na Finlândia, o consumo per capita de café está entre os mais altos do mundo;
2) O sistema finlandês de registro das enfermidades que incidem sobre a população é bem organizado e criterioso;
3) A mortalidade por doença cardíaca é muito alta no país, o que permite a obtenção de resultados significantes estatisticamente.

No estudo, foram selecionados ao acaso 20.179 homens e mulheres de 30 a 59 anos. Os dados de cada participante foram colhidos nos anos de 1972, 1977 e 1982. Os pesquisadores incluíram também, no trabalho, informações sobre as doenças do passado, quantidade de café ingerida diariamente e a presença dos fatores de risco para doença coronariana: cigarro, hipertensão, diabetes, níveis de colesterol, vida sedentária, história familiar, etc.

O grupo foi seguido por 10 anos. A evolução de cada pessoa foi obtida por meio de consultas aos registros nacionais de altas hospitalares e de óbitos. A média diária de xícaras de café na população estudada foi igual a cinco. Os resultados obtidos foram os seguintes:

1) Depois de ajustar os resultados de acordo com idade e fatores de risco, os autores verificaram que a incidência de infartos do miocárdio não fatais nos homens foi a mesma entre os que bebiam café e os abstêmios;
2) Por outro lado, ainda nos homens, os infartos fatais foram mais freqüentes entre os abstêmios; 3) Em ambos os sexos, os níveis de colesterol aumentaram com o número de xícaras bebidas por dia. Os autores explicam esse resultado, pela preferência de muitos finlandeses por café não filtrado;
4) Os homens que tomavam mais do que sete xícaras de café por dia, apresentaram índices de mortalidade coronariana ligeiramente superiores aos dos bebedores moderados. Essa tendência foi atribuída aos níveis mais altos de colesterol e maior número de cigarros consumidos por dia, encontrados entre os que tomavam mais café;
5) Nas mulheres, não só a mortalidade por infarto foi mais baixa, mas todas as formas de morte diminuíram com o aumento do consumo de café. A conclusão é um lenitivo para aqueles cansados dos sacrifícios impostos pelos cuidados necessários para preservar a integridade das coronárias: cortar gordura animal, controlar a pressão, diminuir o estresse, comer pouco, não fumar, beber com moderação e abandonar a vida sedentária. Pelo menos até que outro estudo demonstre o contrário, podemos tomar até cinco cafezinhos por dia, sem culpa nenhuma. Não é pouco.

CAFEÍNA

Todos sabemos que a cafeína é um alcalóide presente no café. Desde a pré-história, nossos ancestrais descobriram as plantas que continham esse produto, e começaram a fazer bebidas com elas.

Assim é o caso do guaraná (derivado das sementes da espécie Paullinia cupana ou Paullinia sorbilis), e do mate (derivado da Ilex paraguarienses).

Isso para não falar do chá, consumido por metade da população mundial, e contendo cafeína, teofilina e teobromina; preparado a partir das folhas da Thea sinensis, planta nativa da China, mas muito cultivada em vários outros países.

O cacau e o chocolate, derivados das sementes de theobroma cacao, contem cafeína (alem de teobromina, que possui ação similar).

O café é a fonte mais importante de cafeína da nossa dieta. É extraído da fruta da planta Coffea arabica e outras espécies relacionadas a esta.

Alem disso, vários refrigerantes famosos e muito consumidos contem quantidades consideráveis de cafeína. Isso se deve, em parte, por entrarem em sua composição extratos das castanhas da espécie Cola acuminata (mascadas pelos nativos do Sudão). Alem disso, adiciona-se cafeína propriamente dita na produção desses refrigerantes.

Por que essas bebidas contendo cafeína são tão populares? A base para essa popularidade das bebidas contendo cafeína encontra-se no fato delas conterem propriedades estimulantes, melhorando o humor, diminuindo a fadiga e aumentando a capacidade de trabalho.

Diz a lenda que o café foi descoberto num convento árabe, por um sacerdote. Os pastores disseram-lhe que as cabras que comiam as frutinhas do café ficavam saltando e brincando a noite inteira, ao invés de dormirem. O sacerdote, pensando nas longas noites de orações que precisava enfrentar, instruiu os pastores a apanhar as "frutinhas", de modo que ele pudesse fazer uma bebida com elas.

A cafeína tem sido aplicada terapeuticamente em muitos casos. Ela estimula o sistema nervoso central; age nos rins provocando diurese; estimula o músculo cardíaco; e provoca relaxamento da musculatura dos brônquios. Pessoas que ingerem cafeína geralmente ficam mais despertas, menos cansadas, e com um fluxo de pensamento mais rápido e claro. A cafeína possui a propriedade de dilatar os vasos sangüíneos do corpo, mas contrair os vasos sangüíneos do cérebro. Acredita-se que seja essa vasoconstrição a responsável (pelo menos em parte) pelo alivio de certas dores de cabeça obtida pela ingestão de cafeína.

Quem bebe grandes quantidades de café (assim como guaraná, vários refrigerantes e certos remédios), ingere também grandes quantidades de cafeína. Isso pode acarretar uma serie de sintomas, quando a pessoa deixa de ingerir a substância por mais tempo que o usual.

O indivíduo, que com o uso abusivo do café, fica mais “esperto", acordado, com uma sensação de bem-estar; quando fica sem a cafeína com a qual já se habituou, começa a apresentar efeitos no coração (taquicardia e extrassístoles), pressão sangüínea, metabolismo, apetite e sono (insônia); bem como efeitos no sistema nervoso central (agitação, tremores), alem de dores de cabeça. Os óleos essenciais do café podem causar irritação gastrointestinal. Esse quadro recebe o nome de cafeinismo.

Alem disso, não ha duvida que o indivíduo desenvolve uma dependência psíquica e tolerância (no sentido que a mesma quantidade já não faz o mesmo efeito) quando ingere quantidades excessivas de café. Nesses casos, a pessoa costuma ter dor de cabeça principalmente ao acordar mais tarde que o normal (pois a essa altura o teor de cafeína na sua circulação já baixou muito, produzindo sintomas, entre os quais, a cefaléia).

Face a isso, o indivíduo somente se sente melhor após haver tomado uma ou duas xícaras de café. A dor de cabeça provocada pelo cafeinismo normalmente e latejante, e se parece com a dor da enxaqueca. Não se trata propriamente de uma enxaqueca, mas ocorre com mais probabilidade em indivíduos predispostos a esse problema.

COCA-COLA, SEMPRE COCA-COLA?!?!?!?!?!?

Na verdade, a fórmula "secreta" da Coca-Cola (CC) se desvenda em 18 segundos em qualquer espectrômetro-ótico, e basicamente até os cachorros a conhecem. Só que não dá para fabricar igual, a não ser que você tenha uns 10 bilhões de dólares para brigar com a CC na justiça, porque eles vão cair matando.

A fórmula da Pepsi tem uma diferença básica da CC e é proposital exatamente para evitar processo judicial. Não é diferente porque não conseguiram fazer igual não, é de propósito, mas próximo o suficiente para atrair o consumidor da CC que quer um gostinho diferente com menos sal e açúcar.

Entre outras coisas, fui eu quem teve que aprender tudo sobre refrigerante gaseificado para produzir o guaraná Golly aqui, que usa o concentrado Brahma.

Está no mercado até hoje, mas falhou terrivelmente em promocional e vende só para o mercado local, tudo isso devido à cabeça dura de alguns.

Tive que aprender química, entender tudo sobre componentes de refrigerantes, conservantes, sais, ácidos, cafeína, enlatamento, produção de label de lata, permissões, aprovações e muito etc e tal.

Montei um mini-laboratório de análise de produto, equipamento até para analisar quantidade de sólidos, etc.

Até desenvolvi programas para PC para cálculo da fórmula com base nos volumes e tipo de envasamento (plástico ou alumínio), pois isso muda os valores e o sabor. Tivemos até equipe de competição em stock-car...

Tire a imensa quantidade de sal que a CC usa (50mg de sódio na lata) e você verá que a CC fica igualzinha a qualquer outro refrigerante sem vergonha e porcaria, adocicado e enjoado.
É exatamente o Cloreto de Sódio em exagero (que eles dizem ser "very low sodium") que refresca e ao mesmo tempo dá sede em dobro, pedindo outro refrigerante, e não enjoa porque o tal sal mata literalmente a sensibilidade ao doce, que também tem de montão: 39 gramas de açúcar.

É ridículo, dos 350 gramas de produto líquido, mais de 10% é açúcar.

Imagine uma lata de CC, mais de 1 centímetro e meio da lata é açúcar puro... isso dá aproximadamente umas 3 colheres de sopa CHEIAS DE AÇÚCAR POR LATA!!! Fórmula da CC? Simples: Concentrado de Açúcar queimado - Caramelo - para dar cor escura e gosto; ácido fosfórico (azedinho); açúcar (HFCS - High Fructose Corn Syrup - açúcar líquido da frutose do milho); extrato da folha da planta COCA (África e Índia) e poucos outros aromatizantes naturais de outras plantas, cafeína, e conservante que pode ser Benzoato de Sódio ou Benzoato de Potássio, Dióxido de carbono de montão para fritar a língua quando você a toma e junto com o sal dar a sensação derefrigeração. O uso de ácido fosfórico e não o ácido cítrico como todos os outros usam, é para dar a sensação de dentes e boca limpa ao beber, o fosfórico literalmente frita tudo e em quantidade pode até causar decapamento do esmalte dos dentes, coisa que o cítrico ataca com muito menor violência.

Tente comprar ácido fosfórico para ver as mil recomendações de segurança e manuseio (queima o cristalino do olho, queima a pele, etc).

Só como informação geral, é proibido usar ácido fosfórico em qualquer outro refrigerante, só a CC tem permissão... claro, se tirar, a CC fica com gosto de sabão.

O extrato da coca e outras folhas quase não mudam nada no sabor, é mais efeito cosmético, assim como o guaraná, você não sente o gosto dele, nem cheiro, (guaraná tem gosto amargo de asfalto ralado) ele está lá até porque legalmente tem que estar, mas se tirar você nem nota diferença no gosto.

O gosto é dado basicamente pelas quantidades diferentes de açúcar, açúcar queimado, sais, ácidos e conservantes.

Tem uma empresa química aqui em Bartow, sul de Orlando. Já visitei os caras um montão de vezes e eles basicamente produzem aromatizantes e essências para sucos. Sais concentrados e essências o dia inteiro, caminhão atrás de caminhão. Eles produzem isso para fábricas de sorvete, refrigerantes, sucos, enlatados, até comida colorida e aromatizada. Visitando a fábrica, pedi para ver o depósito de concentrados das frutas, que deveria ser imenso, cheio de reservatórios imensos de laranja, abacaxi, morango, e tantos outros... O cara olhou para mim, deu uma risadinha e me levou para visitar os depósitos imensos de corantes e mais de 50 tipos de componentes químicos. O refrigerante de laranja o que menos tem é laranja. Morango, até os gominhos que ficam em suspensão são feitos de goma (uma liga química que envolve um semi-polímero). Abacaxi é um festival de ácidos e mais goma.

Essência para sorvete de abacate? Usa até peróxido de hidrogênio (água oxigenada) para dar aquela sensação de arrasto espumoso no céu da boca ao comer, típico do abacate.
O segundo refrigerante mais vendido aqui nos Estados Unidos é o Dr.Pepper, sendo o mais antigo de todos, mais antigo que a própria CC. Esse refrigerante era vendido obviamente sem refrigeração e sem gaseificação em mil oitocentos e pedrada, em garrafinhas com rolha como medicamento, nas carroças ambulantes que você vê em filmes do velho oeste americano.
Além de ser bom pra dor de barriga e unha encravada, também tirava mancha de ferrugem de cortina, além de ajudar a renovar a graxa dos eixos das carroças.

Para quem não sabe, Dr. Pepper tem um sabor horrível, e é muito fácil de duplicar em casa: pegue GELOL spray, aquele que você usa quando leva um chute na canela, e dê um bom spray na boca.

Esse é o gosto do tal famoso Dr.Pepper que vende muito por aqui.

REFRIGERANTES DIET

Quer saber a quantidade de lixo que tem em refrigerante diet? Não uso nem para desentupir a pia, porque tenho pena da tubulação de pvc...
Olha só para abrir os olhos dos cegos: os produtos adocicantes diet tem vida muito curta.
O aspartame, por exemplo, após 3 semanas de molho passa a ter gosto de pano velho sujo.
Para evitar isso, soma-se uma infinidade de outros químicos, um para esticar a vida do aspartame, outro para dar buffer (arredondar) o gosto do segundo químico, outro para neutralizar a cor dos dois químicos juntos que deixa o líquido turvo, outro para manter o terceiro químico em suspensão - senão o fundo do refrigerante fica escuro, outro para evitar cristalização do aspartame, outro para realçar, dar “edge" no ácido cítrico ou fosfórico que acaba sofrendo pela influência dos 4 produtos químicos iniciais, e assim vai... A lista é enorme.

Depois de toda essa experiência com produção e estudo de refrigerantes, posso firmar: Sabe qual é o melhor refrigerante?

“Água” Mineral, de preferência duplamente filtrada, laranja ou limão espremido e gelo, mais nada, nem açúcar nem sal.

(AUTOR: ANÔNIMO - por motivos óbvios)

COCA-COLA É ISSO AÍ!

Em muitos estados Americanos, patrulheiros rodoviários carregam dois galões de Coke na viatura para remover sangue do asfalto depois de um acidente de carro... Você pode por um bife em uma vasilha com Coca-Cola e ele desaparecera em dois dias.

Para limpar uma privada: Despeje uma lata de Coca-Cola no vaso sanitário e... deixe por uma hora, depois de descarga.

O ácido cítrico contido na Coca-Cola remove manchas em porcelana.

Para remover manchas em pára-choques cromados de carros antigos: Esfregue a peça com um pedaço de papel alumínio amassado embebido em Coca-Cola.

Para remover a corrosão nos terminais da bateria do carro: Derrame uma lata de Coke sobre os terminais e veja a sujeira desaparecer em meio as "borbulhas"...

Para soltar um pino enferrujado: Aplique um pano ensopado de Coca-Cola ao pino por vários minutos. Para assar rapidamente um presunto: Esvazie uma lata de Coca-Cola na assadeira, embrulhe o presunto em alumínio e asse. Trinta minutos para retirar. Deixe a gordura que se soltou do presunto se misturar com a Coca para um delicioso (e mortal) molho. Para remover gordura das roupas: Esvazie uma lata de Coca em um monte de roupas sujas, adicione detergente e deixe lavar em um ciclo normal da máquina. A Coca-Cola soltará as manchas de gordura. Coca também remove aquela sujeira que gruda no pára-brisa do seu carro depois de uma viajem.

PARA SUA INFORMAÇÃO

O ingrediente ativo da Coca-Cola é o ácido fosfórico. Seu PH e de 2.8. O suficiente para dissolver um prego em 4 dias.

Para carregar o xarope da Coca-Cola (o concentrado que é dissolvido em água gaseificada para produzir o refrigerante) o caminhão de carga deve usar a sinalização de "Material Perigoso" reservada a materiais altamente corrosivos.

Os distribuidores de Coca-Cola tem usado o produto para limpar os motores de seus caminhões por mais ou menos 20 anos!

Ainda quer curtir o sabor? "Beba Coca-Cola!" MIL E UMA UTILIDADES PARA A COCA!

Para remover pontos de ferrugem dos pára-choques cromados de automóveis: esfregue o pára-choque com um chumaço de papel de alumínio (usado para embrulhar alimentos) molhado com coca-cola.

No transporte do xarope de coca-cola, os caminhões comerciais devem ser identificados com a placa de Material Perigoso que é reservado para o transporte de materiais altamente corrosivos.
Para limpar corrosão dos terminais de baterias de automóveis: despeje uma lata de coca-cola sobre os terminais e deixe efervescer sobre a corrosão.

Os distribuidores de coca-cola têm usado a bebida para limpar os motores de seus caminhões há pelo menos 20 anos.

A coca-cola também ajuda a limpar o embaçamento do pára-brisa do seu carro.
Os refrigerantes não tem nenhum valor nutritivo (vitaminas e minerais).

Para soltar um parafuso emperrado por corrosão: aplique um pano encharcado com coca-cola sobre o parafuso enferrujado por vários minutos.

O PH por meio de bebidas gasosas é de 3.4. uma acidez tão forte que dissolve dentes e ossos. Nosso corpo detém o crescimento dos ossos na idade de 30 anos e depois disso, aproximadamente 8-18% dos ossos dissolvem cada ano através da urina, dependendo da acidez dos alimentos ingeridos. O Ácido fosfórico também rouba cálcio dos ossos e é o maior contribuidor para o aumento da osteoporose. Todos os compostos de cálcio dissolvidos se acumulam nas artérias, veias, tecidas da pele e órgãos. Isto afeta o funcionamento dos rins.
Se você colocar um dente em uma tigela com coca-cola ele se dissolverá em dois dias...
Para eliminar manchas de oxidação de decalques nos automóveis, esfregue o decalque com um pedaço de alumínio (bombril) molhado na coca.

Os alimentos fermentados produzem gases e mau-cheiro, decompõem-se e formam toxinas que os intestinos absorvem, circulam no sangue e se dividem em todo o corpo. O derramamento de toxinas podem provocar várias doenças. Pense bem antes de tomar Coca/Pepsi ou qualquer outro refrigerante. Eles contêm Bióxido de Carbono, algo que nada no mundo recomendaria.
Para remover manchas de graxa das roupas: despeje uma lata de coca-cola dentro do tanque com as roupas com graxa, adicione detergente e bata em ritmo regular. A coca-cola ajudará a remover as manchas de graxa.

A Coca Light tem sido considerada pelos médicos e pesquisadores cada vez mais como uma bomba de efeito retardado, por causa da combinação Coca + Aspartame, suspeito de causar lupus e doenças degenerativas do sistema nervoso.

Para assar um presunto defumado: esvazie uma lata de coca na forma de assar, envolva o presunto em papel alumínio e asse-o. 30 minutos antes que esteja pronto retire o alumínio para que as gotas de coca dourem com o presunto.

Nosso corpo tem uma temperatura de 37 graus para o funcionamento das enzimas digestivas. A temperatura de refrigerantes gelados é muito menos de 37 graus, às vezes quase zero, isto reduz a efetivação das enzimas e força ao sistema digestivo a digerir menos comida. De início a comida fermenta.

Para limpar privadas: Despeje uma lata de coca-cola dentro do vaso e deixe a "coisa" decantar por uma hora e então dê descarga. O ácido cítrico da coca-cola remove manchas na louça do vaso.

Em muitos estados nos EUA os patrulheiros rodoviários carregam dois galões de coca-cola no porta-malas para ser usado na remoção de sangue da pista depois de um acidente.
Você também pode beber!

O consumo de refrigerantes baseia-se inteiramente na publicidade e não nas necessidades orgânicas do indivíduo.

CAFEÍNA PODE AUMENTAR RISCO DE HIPERTENSÃO EM JOVENS

A prevalência de hipertensão arterial entre jovens tem aumentado nos últimos anos. Nos Estados Unidos, os adolescentes de cor negra tem apresentado uma maior tendência para esta doença do que adolescentes de raça branca. Para compreender melhor esta situação, e verificar a importância de fatores alimentares na origem da hipertensão arterial, pesquisadores americanos buscaram analisar a importância do consumo de cafeína e sua relação com o surgimento de hipertensão arterial. A cafeína é considerada um fator de risco evitável para hipertensão e doença cardiovascular. Em adultos a fonte primária de cafeína é o café, mas entre os adolescentes a fonte principal são refrigerantes que contenham a substância.

Uma nova pesquisa, publicada na revista médica Archives of Pediatric and Adolescent Medicine buscou avaliar os efeitos do consumo de cafeína sobre a pressão arterial de adolescentes afro-americanos. Foram avaliados os dados de 159 adolescentes.

Segundo os resultados desta análise, o consumo de cafeína pode aumentar o risco de hipertensão nessa população por determinar elevação dos níveis de pressão arterial após sua ingestão.

Mais estudos são necessários, entretanto, para saber se o consumo moderado de bebidas cafeinadas pode levar aos mesmos efeitos.

Fonte: Archives of Pediatric and Adolescent Medicine Vol. 158 No. 5, May 2004

O consumo de cafeína pelos adolescentes pode alterar a pressão arterial e contribuir para um aumento no risco de hipertensão, observa a professora Margaret R. Savoca e colaboradores no último número dos "Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine".

Segundo os autores, os dados demonstram uma associação entre a pressão sistólica (pressão máxima) e o consumo de cafeína. E as maiores fontes de cafeína entre os adolescentes são os refrescos cafeinados (tipo colas).

A questão ainda não extensamente avaliada é a da quantidade de cafeína necessária para afetar a pressão. Já foi detectado que a prevalência de hipertensão entre os jovens está aumentando. E na adolescência, rapazes e moças negros apresentam pressão sistólica mais alta que os brancos. O risco de hipertensão nesse grupo considerado vulnerável está relacionado a fatores genéticos e à dieta.

Diversos autores já destacaram que a cafeína é considerada um fator prevenível de risco para a hipertensão e para as doenças cardiovasculares. Entre os adultos, a fonte principal de cafeína é o café; já entre os adolescentes, são os refrigerantes cafeinados.

Savoca relata a estimativa de que 68% de rapazes e 62% das moças de 12 a 17 anos tomam um ou mais refrigerantes por dia. Por outro lado, 21% dos rapazes e 22% das moças tomam café ou chá diariamente.

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